Polícia Federal deflagra Operação Falsi Captivi contra fraudes no Auxílio-Reclusão

Nesta terça-feira (19/3), a Polícia Federal iniciou a Operação Falsi Captivi, cumprindo cinco mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão em uma investigação que visa desarticular uma associação criminosa de falsificadores de documentos usados ​​para fraudar o benefício previdenciário de Auxílio-Reclusão.

A investigação teve início a partir de levantamentos realizados pelo relatório de informação do Núcleo de Inteligência Previdência do Ministério da Previdência Social – NUINP, que concessões de ajuda com dados retroativos, utilizando documentos falsos e adulterados. Com o aprofundamento das investigações, descobriu-se que o grupo utilizava declarações falsas ou adulteradas de reclusão, inserção de contratos de trabalho fictícios em Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e informações fraudulentas de vínculos empregatícios. Essa associação criminosa manipulou os dados de reclusão para causar uma coleta maior de auxílio e para obter pagamentos mensais.

Segundo informações preliminares, o prejuízo causado por essa fraude pode chegar a aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Os mandados estão sendo cumpridos no Amazonas, em Minas Gerais e no Paraná. Os alvos da operação poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsificação e uso de documentos falsos, sujeitos a penas que podem ultrapassar 21 anos de prisão, além de multa.