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INTERNACIONAL

Família identifica menina de três anos capturada pelo Hamas

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A criança americana de três anos mantida refém pelo Hamas foi identificada como Abigail Edan. A informação foi confirmada por um membros da sua família.

Elizabeth Hirsh Naftali, tia-avó da criança, diz que Abigail é a menor a quem o presidente Joe Biden se referiu em uma ligação recente com o emir do Catar.

A Casa Branca não divulgou informações adicionais sobre a garota. Um funcionário do governo, no entanto, informou que a criança é a refém americana mais jovem. Ela também é única cidadã dos Estados Unidos menor de idade detida pelo Hamas, segundo a Casa Branca tem conhecimento.

O pai de Abigail, Roy Edan, estava com ela em frente à residência deles no Kibutz Kfar Aza quando membros do Hamas começaram o ataque em 7 de outubro, contou Naftali à CNN. Além do pai, a mãe da menina, Smadar Edan, também morreu.

“Os irmãos de Abigail viram a mãe ser morta por integrantes do Hamas em sua casa. Eles correram para o pai, que estava com Abigail, e ele foi assassinado”, disse ela.

Os irmãos de 10 e 6 anos contaram para Naftali que se lembravam de ter voltado para casa e se trancado em um armário por mais de 12 horas. As crianças acreditavam que a irmã mais nova estava morta até que a família ouviu uma testemunha do ataque, explicou a tia-avó.

“Abigail sobreviveu ao tiroteio e caminhou até os vizinhos. Os vizinhos – marido, mulher e três filhos – a acolheram. Eles a colocaram em um abrigo antiaéreo”, relatou Naftali, de acordo com que uma testemunha contou à família.

Naftali disse que o vizinho ficou ferido enquanto defendia o kibutz. Uma testemunha informou a família que viu um terrorista levar a esposa e os três filhos, juntamente com Abigail, para longe da casa.

O presidente Biden discutiu a guerra em Gaza e os esforços para libertar reféns com o emir do Catar no domingo (12).

“Os dois líderes concordaram que todos os reféns devem ser libertados sem mais demora”, afirmou a Casa Branca em nota após a chamada.

*Kevin Liptak contribuiu com a reportagem 

Fonte: CNN