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Ministério Público Federal investiga Pedro Guimarães, presidente da Caixa, por assédio sexual

Guimarães é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro e está no cargo desde o início do governo. O caso está sob sigilo. Presidente da Caixa não se manifestou.

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O Ministério Público Federal (MPF) investiga denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O caso está sob sigilo.
Pedro Guimarães é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro e está na presidência da Caixa desde o início do governo.
Guimarães costuma acompanhar Bolsonaro em viagens e participava de lives com o presidente.

De acordo com as informações, as denúncias começaram a ocorrer no final do ano passado. Dentre as acusações, funcionárias do banco relatam toques não autorizados, convites e abordagens inapropriadas.

As mulheres que denunciam Pedro concordaram em contar os relatos, desde que suas identidades fossem preservadas. Na reportagem publicada pelo site Metrópoles, nomes fictícios foram usados para preservar a identidade das vítimas. 

Cinco mulheres, que trabalham ou trabalharam em equipes que servem diretamente ao gabinete da presidência da Caixa, disseram que se sentiram abusadas durante compromissos de trabalho.

Segundo os relatos, várias das ocorrências estão relacionadas a viagens realizadas como parte do programa Caixa Mais Brasil. De acordo com “Ana”, a depender da proximidade que tem com algumas das mulheres, Pedro Guimarães passa a se sentir “dono” delas. 

“É comum ele pegar na cintura, pegar no pescoço. Já aconteceu comigo e com várias colegas. Ele trata as mulheres que estão perto como se fossem dele,” conta. Ana conta que, ao negar suas abordagens, o presidente passou a ignorar, como se ela não existisse. “Quando escuta, vira a cara e passa a ignorar. Quando me encontrava, nem me cumprimentava mais”.

Ainda segundo os relatos das vítimas, o presidente costumava promover funcionárias, mesmo que não preenchessem os requisitos necessários, e acabavam sendo transferidas para a sede, por desejo de Guimarães. O economista também é acusado de sempre escolher as mulheres que acha “interessante” para as viagens. 

Ao site Metrópoles, a Caixa Econômica Federal se pronunciou dizendo que não tinha conhecimento sobre as acusações.

Leia a nota na íntegra.

“A Caixa não tem conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo. A Caixa esclarece que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio. O banco possui um sólido sistema de integridade, ancorado na observância dos diversos protocolos de prevenção, ao Código de Ética e ao de Conduta, que vedam a prática de ‘qualquer tipo de assédio, mediante conduta verbal ou física de humilhação, coação ou ameaça’. A Caixa possui, ainda, canal de denúncias, por meio do qual são apuradas quaisquer supostas irregularidades atribuídas à conduta de qualquer empregado, independente da função hierárquica, que garante o anonimato, o sigilo e o correto processamento das denúncias. Ademais, todo empregado do banco participa da ação educacional sobre Ética e Conduta na Caixa, da reunião anual sobre Código de Ética na sua Unidade, bem como deve assinar o Termo de Ciência de Ética, por meio dos canais internos. A Caixa possui, ainda, a cartilha ‘Promovendo um Ambiente de Trabalho Saudável’, que visa contribuir para a prevenção do assédio de forma ampla, com conteúdo informativo sobre esse tipo de prática, auxiliando na conscientização, reflexão, prevenção e promoção de um ambiente de trabalho saudável.”

Fonte: Metrópoles

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