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INTERNACIONAL

Governo argentino aumenta salário mínimo em 30% em meio à inflação elevada

Publicado

Foto: Divulgação

O governo argentino anunciou um aumento de 30% no salário mínimo entre fevereiro e março, conforme informado pelo porta-voz da presidência nesta terça-feira, 20. A medida vem em meio a uma inflação anual de mais de 250%.

O porta-voz Manuel Adorni explicou que, diante do fracasso das negociações entre governo, câmaras empresariais e sindicatos na última quinta-feira, o governo teve que intervir e estabelecer o novo salário mínimo. O valor foi fixado em 180.000 pesos para fevereiro e 202.800 pesos para março.

Desde o último ajuste em dezembro, a inflação aumentou, atingindo 25,5% em dezembro e 20,6% em janeiro, totalizando uma inflação anual de 254%. Esse cenário de aumento de preços ocorre em um momento de crescente tensão social, com a pobreza atingindo 57% da população, segundo estudo da Universidade Católica Argentina.

Diante desse contexto, sindicatos de diferentes setores estão em greve, incluindo o sindicato ferroviário, a federação de trabalhadores da Saúde e quatro sindicatos de professores.

O ministro da Economia, Luís Caputo, já havia adiantado que o governo tomaria medidas para ajustar o salário mínimo. No entanto, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) criticou o governo do presidente Javier Milei por não conseguir chegar a um acordo no Conselho do Salário.

Milei, por sua vez, havia expressado relutância em fixar um salário mínimo por meio de decreto, após o fracasso das negociações.

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